sexta-feira, 28 de maio de 2010

Viver é aprender...

Ser amado é perceber
Ser não correspondido é perder,
E para aprender
É preciso viver, e errar
Todos os problemas da vida para amar


Poder ver as estrelas a cintilar,
Como a Natureza pode dar,
Vem-nos mostrar a beleza
Para vivermos com clareza!


Amar é sorrir,
Perder é chorar
Nunca desistir
do que podemos amar


Correr, jogar, brincar,
Não tenhas medo de o fazer
Como a vida te pode dar,
A vida é assim,
Tens que a compreender.

Lurdes Ribeiro N.º 14 8.ºC

Viver


Viver é poder,
poder é aprender,
com erros na vida.

Eu dou o que tenho
eu dou o que sou
sou uma vida
e aqui estou.

Para mim, escrever
é brincar com as letras
vê-las sobre as linhas a voar
ajuda-me a sonhar.

Para mim viver
é crescer a aprender
com um grande sentimento
de felicidade e grande contentamento.

Alexandra Lemos 8ºC

Brilho de Sentimento



Só a tua força me faz correr um brilho no olhar, só tu me inspiras para criar, só a ti vou amar. Este poema foi criado quando me inspirei nas forças e alegrias que me dás:
Na minha alma corre um brilho de amor,
e este grande sentimento,
grande viver,
grande contentamento.
Eu dou um brilho
que sai do meu coração,
um brilho ora de felicidade
ora de cumplicidade
de toda esta vida por mim criada.
Quando cai a noite e venho ver as estrelas,
vejo-te entre elas,
reconheço-te entre elas,
eu vejo-te,
ouço-te,
compreendo-te quando te sinto
por entre toda a NATUREZA
pura e com beleza.
Sinto o aprender ou será o reconhecer?
Não, não sei responder
só sei que adoro poder criar
e até imaginar
tudo aquilo a que tenho direito.
Posso pensar,
imaginar,
sonhar,
amar?
Só o meu coração cheio de ternura,
doçura e paixão
pode responder e permanecer
toda esta certeza de viver e reconhecer
o que me rodeia,
o que a vida me oferece.
Adoro, adoro
esses teus cabelos castanhos
com esse brilho que os teus olhos libertam,
olhos que despertam amor, paz e alegria
adoro toda a nossa sinfonia.
Gosto do meu mundo e do amor que nele encontro.

Fátima Peixoto, nº10 8ºC

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

«Saga»

Hans, personagem principal deste conto, vive no interior da ilha de Vig, situada no mar do Norte, com a sua família (Soren, o pai, Maria, a mãe, e Cristina, a irmã).
Sören tinha-se tornado um homem frio e disciplinado, uma vez que tinha perdido os seus irmãos, Gustav e Niels, num naufrágio, o que o levou a mudar-se com a sua família para o interior de Vig.
Devido à tempestade que ocorre no início da acção, o navio Elseneur naufragou e Knud perdeu os seus dois filhos, só os reconhecendo por causa de um anel de prata que ambos utilizavam.
Sören, ao saber do sucedido e para evitar um futuro semelhante ao filho, comunicou-lhe que o iria enviar para Copenhaga para estudar. No entanto, Hans confronta-o, dizendo que o que verdadeiramente queria era navegar para Sul a capitanear um navio. Como não entraram em acordo, Hans fugiu num cargueiro inglês como grumete de modo a concretizar o seu sonho.
Numa das paragens do barco, chegaram a uma cidade mais para Sul. Mas, após uma brincadeira levada a cabo por Hans que desagradou o seu capitão, este chicoteou-o em frente aos seus companheiros. Consequentemente, Hans fugiu para o centro da cidade, caminhando ao acaso.
Após ter vagueado quatro dias, foi encontrado e recolhido por Hoyle, um negociante e armador inglês, que o educou na sua adolescência. Por essa altura, Hans tinha um novo sonho: regressar a Vig capitaneando um navio, ser perdoado pelo pai e recolhido em casa. Para tal, decidiu escrever uma carta para casa pedindo perdão. No entanto, a resposta da mãe foi que não voltasse, pois o pai não o receberia nem perdoaria.
Os anos foram passando e, aos 21 anos, Hans já era capitão de um navio e homem de confiança de Hoyle. Apesar das viagens constantes, escrevia sempre para casa, no entanto, a resposta da mãe era sempre a mesma: para nunca mais voltar a Vig. Entretanto, Hoyle adoeceu e Hans deixou de navegar, pois tornara-se seu sócio e um homem de negócios.
Hans construiu família e compreendeu que a sua fuga de Vig tinha sido em vão, pois não concretizara o seu sonho.
Quando adoeceu, pediu à sua família que construísse um navio naufragado em cima da sua sepultura.
Conta a lenda que, nas noites de temporal, Hans navega nesse navio para Vig.

Cátia Silva e Catarina Brandão

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A menina que queria a Lua

Era uma vez uma menina que pediu ao pai que lhe fosse apanhar a Lua.
Então, o pai meteu-se num barco e remou para longe. Ele remava pelo oceano e à medida que se ia movendo, a Lua aproximava-se mais, mais e mais.
A Lua estava bela, iluminada e muito grande. Aí, o pai disse:
- Eu não consigo arrastar esta Lua tão grande!
Foi então que pensou na sua filha e no sonho dela. Por isso, ganhou toda a força e coragem para arrastar a Lua.
Pegou numa corda e atirou-a, mas a Lua ainda estava muito longe e ele não conseguiu fazer com que a corda chegasse até lá.
Pediu à Lua para se aproximar e atirou de novo a corda, conseguindo assim apanhá-la e amarrá-la ao barco.
Entretanto, a menina estava em casa impaciente com a demora do seu pai.
Quando esta olhou pela janela, deparou-se com a chegada de seu pai, juntamente com a Lua.
Quando o pai chegou à costa, a sua filha lá estava à sua espera, juntamente com o seu sonho.
Os olhos dela brilharam ao ver a beleza da Lua. Encheu-se-lhe o coração de alegria e percebeu que nem todos os sonhos teriam valor se não existisse o verdadeiro amor de filha e pai.
O seu pai libertou a Lua e ali ficaram a apreciá-la, felizes por se amarem.

Fátima Peixoto nº10

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Biografia de Jorge Amado
Nas aulas de Estudo Acompanhado, andámos a ler o conto infanto-juvenil O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor do escritor mundialmente famoso Jorge Amado.

Uma das actividades propostas consistiu na elaboração da biografia do referido escritor com base em dados biográficos.
Eis uma das biografias elaboradas:
Jorge Amado, de seu nome completo Jorge Amado de Faria, nasceu a 10 de Agosto de 1912, numa fazenda de cacau (Fazenda Aricídia - Ferradas, no sul do estado de Bahia), e era filho de João Amado de Faria e de D. Eulália Leal. O seu núcleo familiar era composto por mais três irmãos: Jofre, Joelson e James.
Este escritor foi o autor de inúmeras obras, nomeadamente: A Bola e o Goleiro; A Estrada do Mar; Sentimentos; O Homem da Mulher e a Mulher do Homem; Capitães da Areia; Gabriela, Cravo e Canela; Dona Flor e os seus Dois Maridos; Tieta do Agreste; Tocaia Grande: a face obscura, entre outras.

Algumas das obras atrás mencionadas foram tão populares que acabaram por ser adaptadas para novelas e para séries televisivas.

Durante a sua longa vida, Jorge Amado foi reconhecido mundialmente pela sua obra, tendo recebido inúmeros prémios em todo o Mundo: Stalin da Paz (União Soviética, 1951), Pablo Neruda (Rússia, 1989), Luís de Camões (Brasil - Portugal, 1995), Ministério da Cultura (Brasil, 1997), entre outros.

Morreu a 6 de Agosto de 2001, em Salvador (Brasil). A seu pedido, o seu corpo foi cremado e as suas cinzas foram espalhadas em torno de uma mangueira na sua residência no Rio Vermelho.
Francisca Teixeira

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ilusão


Nascemos com a ilusão de que o Mundo é perfeito…
Nascemos com a ilusão de que o Mundo gira à nossa volta…
Sei que isso não acontece, que tudo, como diz o título, é uma ilusão…
A história que vos vou contar passou-se num dia em que uma menina mimada e rica, que pensava que o Mundo girava à sua volta, pediu ao pai a Lua…
O pai foi ter com um astronauta que já tinha estado na Lua e perguntou-lhe:

- Durante a sua viagem à Lua, trouxe alguma rocha lunar?
- Sim – disse o homem – mas porque é que quer saber?
- Pode vender-ma?
- Não, não posso, esta pedra significa muito para mim, não por ser diferente de todas as outras mas porque fui das poucas pessoas que pisei a Lua, e assim vou ser recordado e sempre que olho para esta rocha lembro-me do grande dia que foi…
Desapontado, o pai foi para casa. Então, disse à Paula, a sua filha:
- Minha filha, sei que te desapontei, pois não te trouxe a Lua, nem sequer um pedaço dela…
A menina, por uma vez na vida não ter o que quis, começou a chorar. Então, o pai disse-lhe:
- Minha filha, dou-te esta rosa vermelha que representa todo o amor que tenho por ti…
- Mas eu não quero a flor, quero a Lua…
- Isso é uma ilusão, não podes ter a Lua só para ti, a Lua é para estar no céu onde toda a gente a pode ver…
- Mas eu quero-a só para mim …
- Aceita a rosa, se conseguires fazer uma boa acção até ao fim do dia, eu dou-te uma prenda melhor do que a Lua, o Sol, o Universo…
- Sim, papá, até ao fim do dia vou fazer uma boa acção…
Paula foi para o jardim, sentou-se de baixo da sua árvore favorita e começou a pensar: “Se eu ajudar uma velhinha a atravessar a rua, é uma boa acção” mas lembrou-se que o pai não a deixava sair para fora do seu extenso terreno. Então, disse para si mesma “ Vou plantar esta flor antes que murche”…
Assim chegou o fim do dia, e, pensava ela, que não tinha feito nenhuma boa acção…
- Papá – disse ela – não fiz nenhuma boa acção…
O pai disse-lhe para lhe contar o que tinha feito durante todo o dia e ela assim fez. O pai disse-lhe que ela tinha praticado a melhor acção do Mundo, tinha salvado um ser vivo, ou seja, a rosa que ele lhe oferecera.
- Queres a tua recompensa? – perguntou o pai.
- Não – disse ela.
- Então porquê?

- Porque a melhor recompensa do Mundo é poder ajudar alguém. Hoje aprendi que o Mundo não gira à minha volta, eu é que giro à volta do Mundo, que o Mundo não é perfeito, mas eu posso contribuir para que ele fique melhor.
- Muito bem filha, aprendeste a melhor lição de todas…
Assim percebeu que toda a sua vida tinha vivido numa ilusão de um Mundo perfeito onde tudo era como ela queria…

Cátia Silva